Muitas vezes, é possível que um problema simples signifique algo bem mais sério em nosso organismo. É o caso do surgimento de uma pequena ferida nos pés. Ela pode se formar em uma área lesionada, caracterizando o pé diabético.
Como o nome já indica, trata-se de uma das complicações mais comuns relacionadas ao diabetes mellitus. Apesar de parecer simples em um primeiro momento, os casos mais graves podem levar à amputação.
Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce ainda são essenciais. Neste post falaremos sobre os principais sintomas do pé diabético para que você procure um médico assim que eles aparecerem. Confira!
O que é e quais as causas para o pé diabético?
Como já dissemos, o pé diabético é uma das diversas complicações do diabetes mellitus. Uma área machucada pode infeccionar, desenvolvendo uma ferida. Isso acontece porque a circulação sanguínea no local piora ainda mais, uma vez que já é prejudicada pela doença.
O diabetes é uma síndrome metabólica crônica, caracterizada pelo excesso de glicose no sangue. Isso acontece porque o organismo não fabrica ou não responde adequadamente à insulina, hormônio responsável pelo metabolismo do açúcar.
É possível controlar a doença de diversas maneiras, as quais incluem uma dieta adequada, atividade física regular, uso de medicações via oral e a administração de insulina. Do contrário, além de um desconforto geral, o diabetes pode levar a outros problemas, como doenças oculares, circulatórias, cardíacas e também o pé diabético.
Quais são os principais sintomas do pé diabético?
Pode ser que uma pessoa tenha diabetes e nem saiba. Desta forma, além de fazer a aferição do índice glicêmico com frequência, é preciso ficar atento aos pés. Qualquer ferida nessa área que demore muito para cicatrizar pode ser um indício da doença.
Sem contar que, para quem já é diabético, além de monitorar e controlar a glicose, deve ter atenção redobrada e tratar rapidamente quando machucar os pés a fim de evitar a formação de úlceras. Veja os sintomas que devem ser observados:
- perda ou queda da sensibilidade local (o diabético pode não perceber a lesão de imediato);
- dores no local;
- sensação de queimação e formigamentos;
- calosidades, deformidades e feridas entre os dedos;
- mudanças de temperatura;
- dormência e fraqueza nas pernas;
- alteração na cor da pele (avermelhada ou arroxeada);
- deformidade e inchaços dos tecidos.
Como é possível tratar a doença?
Tanto uma pessoa que ainda não tenha recebido o diagnóstico de diabetes quanto um diabético devem procurar um médico imediatamente. Afinal, se não for tratado a tempo, o pé diabético pode precisar ser amputado. O diagnóstico pode ser feito com base na escala de Wagner, que compara o estágio do problema. Assim, temos:
- grau 0: sem úlcera, mas com potencial para aparecimento;
- grau 1: úlcera superficial, sem infecção aparente;
- grau 2: úlcera profunda, com inflamação das células;
- grau 3: úlcera profunda, com osteomielite
- ou formação de abcesso;
- grau 4: gangrena localizada, podendo precisar de uma limpeza ou corte do tecido;
- grau 5: gangrena em todo o pé, com possibilidade de amputação.
Nos estágios iniciais, podem ser feitos curativos de alta performance, com a limpeza local, até que a ferida se cure completamente. É possível também que médico indique cirurgias de bypass ou dilatação por balão das artérias locais, que ajudam a melhorar a circulação do sangue, evitando a formação de novas úlceras. Ou ainda, pode ser feita a oxigenoterapia, que acelera a cicatrização.
No entanto, o melhor mesmo é evitar o pé diabético, com o controle adequado do índice glicêmico. Portanto, mantenha uma dieta adequada e pratique exercícios regularmente. Consulte um médico assim que surgirem os primeiros indícios e para fazer o tratamento correto do diabetes.
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