Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 5 milhões de brasileiros apresentam feridas crônicas, ou seja, um problema de saúde pública. É um quadro que pode ser difícil de tratar, traz sofrimento ao paciente e compromete sua qualidade de vida.
A boa notícia é que novas tecnologias não param de avançar na medicina, sendo que algumas delas são direcionadas para o tratamento de feridas. As mais recorrentes são as diabéticas (principalmente nos pés), lesões por pressão em pessoas que ficam muito tempo acamadas e aquelas decorrentes de queimaduras.
A grande dificuldade desse quadro é que são lesões que demoram a cicatrizar e, em muitos casos, não respondem aos tratamentos mais tradicionais, com o uso de gaze e pomada.
Quer conhecer as tecnologias que podem auxiliar no tratamento de feridas? Confira nosso post!
Curativo a vácuo
Trata-se de um curativo tecnológico, cuja aplicação se dá por meio do vácuo (pressão negativa). É feito de uma espuma de poliuretano, ajustada ao tamanho e à profundidade da lesão no paciente.
Como funciona? A ferida é coberta por um filme ligado a um equipamento que faz o controle do vácuo. A vantagem é a cicatrização mais rápida e menos trocas de curativos.
Curativo impregnado com prata
Outro curativo que também pode propiciar uma cicatrização mais rápida da lesão é o embebido de prata nanocristalina. A tecnologia está na absorção do excesso de líquido da ferida e ação microbiana.
A precaução quanto ao uso de curativos tecnológicos é realizar a aplicação somente após o aval do médico e com profissional especializado — que saberá fazer o manuseio correto.
Oxigenoterapia hiperbárica
A oxigenoterapia hiperbárica realiza o tratamento de feridas com bastante eficácia. Trata-se da oferta de oxigênio puro a uma pressão acima da atmosférica em um ambiente pressurizado — chamado de câmara hiperbárica.
É uma terapia que propicia a elevação da oxigenação dos tecidos — o que vai contribuir para a melhor cicatrização das lesões. O paciente fica deitado e não precisa tirar o curativo, o que é mais cômodo para muitas pessoas. Isso porque o efeito ocorre na inspiração do oxigênio puro, que vai chegar até a ferida pela circulação sanguínea.
E não fique preocupado de se sentir claustrofóbico, porque muitos pacientes que não costumam se sentir bem em locais fechados conseguem ficar tranquilos na câmara hiperbárica. Para que a pessoa se distraia, as clínicas podem colocar filmes, documentários ou até música durante a sessão.
Em situações mais graves e que podem comprometer o sucesso do tratamento, é possível fazer o controle de tempo, velocidade e nível de pressão, de acordo com a tolerância do paciente (em casos de câmaras individuais).
Se necessário, é feita também a aplicação de um sedativo leve — caso não haja contraindicações. Além disso, todo o processo é supervisionado por um médico especialista.
Agora você já sabe como a tecnologia para o tratamento de feridas pode acelerar a cicatrização e, assim, promover a qualidade de vida do paciente. A dica é sempre procurar por clínicas com profissionais especializados para que você realize um atendimento humanizado, seguro e de qualidade.
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